Victor Leandro Bagy, mais conhecido como Victor (Santo Anastácio, 21 de janeiro de 1983), é um futebolista brasileiro que atua como goleiro. Atualmente, joga pelo Grêmio e é considerado por muitos, inclusive pela mídia especializada, o melhor goleiro em atuação no Brasil e um dos melhores do mundo.
Carreira
Victor iniciou sua carreira como profissional no Paulista, em 2004. Foi campeão da Copa do Brasil de 2005, sob a liderança do técnico Vágner Mancini. Até 2007, era titular absoluto da equipe jundiaiense.
No início de 2008, foi contratado pelo Grêmio, com 50% dos seus direitos federativos comprados pela equipe gaúcha. Após assumir a titularidade depois de uma lesão de Marcelo Grohe, ainda durante a pré-temporada, Victor teve de ficar fora dos gramados por cerca de um mês, por causa de uma lesão renal, contraída no jogo do Grêmio contra o Esportivo, em 24 de fevereiro de 2008.[2] Após o retorno da lesão, retomou a titularidade no seu clube.
Desde a boa campanha do Tricolor Gaúcho no Campeonato Brasileiro de 2008, Victor é considerado pela crítica especializada o melhor goleiro em atividade no futebol nacional,[3] conquistando tal destaque devido ao seu poder de reflexo e sua extrema segurança na meta gremista. Assim ganhou o título de melhor goleiro do Brasileirão pelo Prêmio Craque do Brasileirão.
A boa fase estendeu-se ao ano seguinte, quando o goleiro foi um dos destaques do time gremista que acabou como 3° colocado na Libertadores da América 2009.
No dia 21 de maio de 2009, Victor foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira para as disputas das Eliminatórias da Copa de 2010 e da Copa das Confederações de 2009, quando também conquistou seu primeiro título pela seleção nacional.
Em julho de 2009 recebeu sondagens de dois clubes europeus: O Bari, da Itália e o Benfica, de Portugal. No entanto, por decisão do jogador, do empresário e dos dirigentes gaúchos, Victor decidiu permanecer em Porto Alegre..
No dia 16 de agosto, teve, segundo ele próprio, a melhor atuação de sua carreira, diante do Flamengo no Estádio Olímpico, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro de 2009. Na ocasião, Victor, que era também o capitão da equipe, evitou seis gols claros da equipe carioca com defesas que levantaram a arquibancada, garantindo a vitória do Tricolor pela goleada de 4x1.
Encerrou 2009 apontado por mídias como a revista Placar e a ESPN como novamente o melhor goleiro em atividade em território brasileiro, coroado com a Bola de Prata.
Em tempo, foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro pelo segundo ano consecutivo, igualando a façanha do são-paulino Rogério Ceni e superando nomes como Bruno (campeão pelo Flamengo) e Marcos (Pentacampeão Mundial pela Seleção Brasileira).
Em 2010, mesmo vivendo grande fase no Grêmio, foi preterido da disputa da Copa do Mundo de 2010. Na ocasião, o técnico Dunga optou por Doni, reserva no seu clube, a Roma, da Itália, e Gomes, do Tottenham, da Inglaterra. O feito, aliado à uma série de outras opções do treinador, transformou a lista de convocação em um objeto de polêmica perante a opinião pública. Ainda com relação a convocação, o goleiro Gomes, comentou que Victor era seu grande concorrente em uma vaga para a Copa e afirmou que a inexperiência de Victor em solo europeu o favoreceu para conquistar seu espaço com Júlio César e Doni.
Após o fracasso da Seleção na Copa, e a consequente queda do técnico Dunga, Victor voltaria a defender a Seleção Brasileira ainda em 2010, agora sob o comando do técnico Mano Menezes.
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